Um
jogo simples, contra um adversário mais fraco, porém, mais motivado. Tudo para
o Vasco colocar o time de reservas conseguir uma vitória tranquila e dormir
sossegado, só esperando o jogo de domingo, certo?
Errado. Primeiro porque o time do
Vasco, que já sofre com sérios problemas táticos pelas suas deficiências de
elenco não teve ninguém pra arrumar o jogo. Segundo porque o que se viu foram
reservas apáticos, sem o menor pique para controlar a partida contra o fraco
Rio Branco. Terceiro porque o Vasco parece não ter aprendido nada desse jogo.
Nada de novo se fez. Nenhuma arrumação ou teste. Só mais do mesmo.
Thalles protesta contra as vaias da social logo após marcar (globoesporte.com) |
Para
resumo de conversa, o Rio Branco abriu o placar aos 42 da primeira etapa com
Alexandre Matão. Logo no começo do segundo tempo, o Vasco empatou com Yago no
primeiro minuto e virou com Thalles aos 16. Kinho assustou ao empatar aos 26
minutos e Thalles aliviou o susto aos 33 minutos. Mas isso pouco importa.
O jogo que poderia servir de chance pra quem senta no banco
mostrar valor, deixou claro que poucos merecem mais atenção: Lucas, Rafael
Silva, Yago e Jhon Cley (não como armador). Falta vontade aos demais, mesmo
tendo o exemplo do Guinazú, que pede pra jogar e joga sério, em todos os
lances. Matheus Indio precisa de mais chances. Joga pouco, mas tem entrado bem
nos jogos.
Nei deve ser um ótimo ser humano, mas futebol já não é a dele
há muito. Henrique não aproveita as oportunidades, mesmo sendo reserva do
Lorran que é reserva do Christianno. A dupla de zaga não é nem de perto qualificada
como Luan e Rodrigo. Montoya só está no Vasco ainda porque ninguém quer gastar
dinheiro com um jogador que nada produz.
Bernardo sai de campo aos prantos (globoesporte.com) |
Dois detalhes especiais: Thalles – este já passou da hora de deixar
de ser promessa de seleção de base. Fez dois gols, mas passou a maior parte do
tempo apático, sem vontade, e perdendo a maioria das jogadas. Precisa deixar os
bailes funk e pensar nos gramados.
Caminho muito parecido com o de Bernardo. Seu choro não
comove em nada. Não tem responsabilidade com o time. Só tem a mesma jogada, de
deixar o corpo pra receber faltas. E na maioria das vezes cobrar mal, mesmo que
alguns ainda o comparem com o Juninho. Age como um moleque mimado, que não pode
ser criticado, que pode chorar em campo como se fosse criança, mesmo sendo pai
de três crianças. Teve tudo pra fazer seu nome no futebol. Já processou o Vasco
e voltou com o rabo entre as pernas. Já xingou a torcida. Ontem foi xingado.
Está fazendo tudo errado. Sem direito de reclamar. Já deu.
Mas enfim, viver é aprender. Que ele e todos nós, e
principalmente quem guia nosso clube hoje, tenham aprendido sobre as atuais
condições do nosso time. Na noite dos reservas serem testados, e terem a chance
de fazerem um bom trabalho, uma triste lição ficou: o Vasco carece muito de
jogadores no banco. Se falta o 10 no campo, estamos necessitados de um 13, um
14, um 15...
Felipe Saraiva
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